Testemunho transformação de vida - Parte 2 - Força Jovem

Quem disse que a Força Jovem Campo Limpo I não ganha almas!!!

 

Hello Teen’s

Demorei mas voltei para dar continuidade á segunda parte do meu testemunho. Pra você que não viu a primeira parte é só clicar aqui.

Bom eu havia parado na parte em que uma obreira lá do Paraná (mamãe da Reh) tinha lido a minha carta e se colocado a disposição para me ajudar.

Bem no começo eu fiquei um pouco receosa de falar da minha vida pra um pessoa que sequer conhecia, mas deixei a conversa fluir naturalmente, ela ia perguntando e eu ia respondendo, conforme ela ia sabendo dos meus problemas ia me orientando. Nesta época eu recebia a ajuda de uma obreira da minha igreja também, mas não tinha tanta abertura pra falar de mim como tinha com a obreira lá do Paraná (Melissa), acho que por eu não estar vendo ela facilitava as coisas.

Nessa época eu comecei a passar mal na igreja, estava á muito tempo na igreja, mas nunca havia passado mal, e era demônios muito forte, eu saia da igreja e ficava 3 dias com dores no corpo tamanha era a força do demônio. Mas era assim, eu me sentia mal por que eu ouvia e sabia tudo que estava acontecendo quando estava manifestada, mas não tinha controle do meu corpo, nisto eu ficava me questionando se eu tinha manifestado mesmo ou se eu estava fingindo, e a obreira falava que isso era normal, que isso acontecia por que eu manifestava só na mente e não por completo, mas eu não acreditava e isso dificultou um pouco no meu processo de libertação.

Então eu fiquei meses manifestando em todas reuniões de libertação, me sentia muito envergonhada, sentia que mesmo fazendo tudo certinho, me esforçando pra me libertar, fazia propósitos e mesmo assim nada acontecia, mas não desisti. Ficava deprimida no final de todas reuniões de busca por que eu buscava de todo meu coração, era sincera com Deus, mas não conseguia ter um encontro com ele, ai ao invés de sair dali bem, saia mal, me entristecia. Até que parei de manifestar, mas sentia que ainda não era liberta, ou seja tranquei meu coração, aquela obreira que me ajudava na igreja foi transferida e continuei sendo ajudada só pela obreira através da internet. Sentia falta de alguém próximo, mas nenhum obreiro na igreja chegava em mim e perguntava se estava precisando de ajuda, mesmo me vendo mal lá dentro.

Isso me chateava, mas eu tinha aquela obreira, que não era apenas uma amiga, era como uma mãe pra mim, todo dia conversava com ela, quando chegava da igreja a primeira coisa que fazia era ligar o computador pra falar com ela e dizer o que tinha acontecido na reunião.

Nesta época comecei a trabalhar, as coisas estavam começando a andar na minha vida, não me sentia tão triste, como trabalhava em uma Lan House fiz muitos amigos, ai consegui um emprego melhor e fiquei trabalhando nos 2 por um tempo, ai que a coisa complicou, pois não tinha mais tempo pra ir para a igreja, então resolvi sair da Lan House, pra ter mais tempo, voltei a freqüentar as reuniões na igreja, mas não era como antes, apesar que no emprego que eu estava tínhamos um grupo de oração, o que me ajudava a me fortalecer, mas era assim, eu trabalhava das 07:00 ás 17:00 hrs, mas como gostava muito de ficar lá, saia só as 19:00 hrs. quando fechava, chegava em casa cansada e não queria ir pra igreja, sempre arrumava uma desculpa, fui me enfraquecendo, até cair.

Nisto a obreira que conversava comigo todo dia, não trabalhava mais na Lan House, então nos falávamos esporadicamente, então ela não sabia (vai ficar sabendo agora, desculpa mãe), ela não sabia que eu não estava indo pra igreja, pois eu falava que estava indo, que estava tudo bem, quando na verdade não estava e me sentia muito mal por estar enganando ela. Até que cai definitivamente, não ia nem de domingo, fiquei cerca de uns 8 meses afastada.

Me sentia cobrada a voltar, mas não tinha forças, ninguém lá da igreja me procurou pra dar uma força pra mim voltar, minha mãe só reclamava por eu não estar indo, mas eu não tinha forças nenhuma, achava um absurdo, pois eu tinha ficha de membro na igreja, e ninguém sentiu a minha falta a ponto de ir ver o por que de eu não estar indo mais pra igreja, então achava que minha presença ali não tinha importância nenhuma.


Comecei a ter insônia novamente, era dor de cabeça constantemente, trocava a noite pelo dia, estava desempregada, mas continuava indo no meu antigo emprego, pois era ali que conseguia me distrair um pouco, até que uma dessas noites que passei acordada, estava assistindo o Fala Que Eu Te Escuto, nem tava prestando atenção, só olhando pra ver se pegava no sono, ai começou aquele quadro “Eu Voltei”, ai vi uma obreira lá da minha igreja dando o testemunho de que ela tinha voltado, (Obreira Vanessa, mamãe da Reh), ai prestei atenção e fiquei impressionada, como uma obreira se afastou e voltou a ser obreira, pra mim aquilo era um absurdo, e pior é que eu não gostava dessa obreira, eu conheci ela no grupo jovem e ela era muito escandalosa, eu não entendia nada que ela falava, parecia que falava grego, e isso me irritava nela, só sei que eu não gostava dela de jeito nenhum, chegava a ter ódio dela (que horror), fiquei a noite toda questionando isso, até parar pra pensar que ela tinha conseguido voltar e isso era o mais importante, ai eu falei “Meu Deus se ela conseguiu, por que eu não consigo” e era alguém que eu conhecia, aquilo me deu forças pra voltar também.

Agora o que aconteceu daí em diante, você vai ver no próximo post. Tem muita coisa ainda pra contar.